Em discurso na tribuna, na sessão ordinária desta quinta-feira (3.abr), o vereador João da Luz (Cidadania) reforçou a cobrança que tem feito para a Saneago, para que sejam implantadas redes de esgoto nos residenciais Copacabana e Leblon. Ele mostrou um ofício de sua autoria, datado de 2021, que questiona a empresa estatal sobre a benfeitoria nos dois bairros.
“Estamos nessa briga porque especificamente o esgoto na cidade está em estado de calamidade pública. Leblon e Copacabana tem fossas derramando. A prioridade deveria ser esses bairros. Fizemos ofício em 2021, estamos nessa briga desde essa época”, afirmou.
João da Luz revelou que a resposta da Saneago ao ofício de 2021 foi que as obras de implantação de esgoto seriam feitas em 2025. “E eu fiquei indignado, pois estou aqui para ser voz dessas pessoas. As obras não começaram. Fui cobrar agora e a resposta foi a mesma, que o projeto ainda está em elaboração e ainda tem regularização fundiária que será aprovada ainda”, destacou.
“Estamos sendo voz dessas pessoas que não aguentam mais contratar caminhões de limpa fossa. As pessoas estão pagando por um serviço que na verdade é responsabilidade da Saneago”, completou o vereador.
João da Luz lembrou que Anápolis tem 150 mil consumidores e os preços da água e esgoto não são baratos. “A Saneago leva mais de R$ 30 milhões da cidade, por isso não estamos pedindo nem um tipo de favor. Universalização da água e investimentos, são obrigações da empresa”, disse.
“Quero aproveitar a oportunidade e cobrar também [outra questão], pois isso foi um pedido nosso, encaminhado pela Saneago, que é colocar água no Jardim Promissão e Monte Sinai. Existe compromisso, mas está longe de a Saneago atender os 100% que os consumidores da Saneago merecem”, disse João da Luz.
“E vamos seguir cobrando o respeito, principalmente para os consumidores que a Saneago arrebenta a calçada e não recupera. Até isso estamos orientando para que a situação seja judicializada. A Saneago hoje é a empresa que tem o maior número de reclamações e como presidente da Comissão de Direitos do Consumidor, não posso me calar”, finalizou.
