Milhares de crianças no Brasil crescem sem o amparo de uma família, vivendo em abrigos ou em condições de extrema vulnerabilidade. A falta de lares adotivos e o longo processo burocrático de adoção fazem com que muitas passem anos sem o carinho e a estrutura necessária para um desenvolvimento saudável. Sem o suporte familiar, essas crianças enfrentam dificuldades emocionais, educacionais e sociais, tornando-se mais vulneráveis à marginalização e à exclusão. A sociedade não pode fechar os olhos para essa realidade – é urgente que a adoção seja incentivada e que políticas públicas sejam fortalecidas para garantir um futuro digno a essas crianças.
O sistema de adoção no Brasil precisa ser mais ágil e eficiente, sem comprometer a segurança e o bem-estar dos menores. Muitos pretendentes à adoção enfrentam barreiras burocráticas e exigências desproporcionais, enquanto milhares de crianças aguardam, muitas vezes sem esperança, por um lar. Além disso, há um grande preconceito contra a adoção tardia, deixando adolescentes ainda mais vulneráveis ao abandono social. É necessário reformar as leis e investir em programas de conscientização, para que mais famílias estejam abertas a receber essas crianças e adolescentes, proporcionando a eles o direito de crescer com amor e segurança.
Diante desse cenário, convocamos a sociedade a se mobilizar, a olhar para essas crianças com empatia e a considerar a adoção como um ato de amor e transformação. Ao mesmo tempo, exigimos do poder público políticas que incentivem e facilitem a adoção, garantindo acompanhamento psicológico, suporte financeiro e maior eficiência no trâmite dos processos. Cada criança merece um lar, um abraço e a oportunidade de construir um futuro melhor. O Brasil só será um país mais justo quando nenhuma criança crescer sem amor e sem esperança!
